quarta-feira, 22 de abril de 2009

PRÉMIO LITERÁRIO ONDINA BRAGA

Maria Araújo da Silva é professora na Escola Secundária de Esposende, leccionando também Língua Portuguesa e Língua Francesa numa Universidade de Paris.
Maria Araújo da Silva, com um trabalho assinado sob o pseudónimo de Maria Lucas, é a vencedora do “Prémio Maria Ondina Braga” promovido pelo Município de Braga para «honrar a memória» da escritora bracarense. “Maria Ondina Braga - A Viagem em Demanda de Identidade” obteve a apreciação unânime do júri convidado pelo Pelouro Municipal da Cultura.O trabalho motiva «viva recomendação» dos membros do júri à sua edição, uma vez que «constituirá um notável enriquecimento da crítica ondiniana e contribuirá para a divulgação e conhecimento a nível nacional da ilustre escritora bracarense».
Instituído pelo Município de Braga, o Prémio Literário Maria Ondina Braga tem como objectivo desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita e, assim «honrar a memória desta insigne escritora, nascida e falecida na cidade e cuja obra representa um património da mais elevada importância para a cultura nacional e um grande motivo de orgulho para todos os bracarenses».
Maria Ondina Braga nasceu em Braga a 13 de Janeiro de 1932, onde fez os estudos liceais. Iniciou-se nas letras através da poesia, tendo publicado dois livros de poemas, a par de crónicas de carácter social para jornais bracarenses.
Depois de ter vivido grande parte do seu tempo em Lisboa – onde colaborou também com jornais e revistas como o “Diário Popular”, “A Capital” e “Colóquio/Letras” –, Maria Ondina Braga recolheu-se em Braga, tendo sido homenageada pela Câmara Municipal (1990), que lhe atribuiu igualmente a Medalha de Ouro da cidade (1994).Para o também reconhecido José António Barreiros, Ondina Braga é «exemplo de uma escrita no feminino, excepcional pela sensibilidade, pela densidade dos sentimentos, pela agudeza da observação humana»: «reclusa no seu universo pessoal, está ali contida, num interior existencial, a totalidade da essência do mundo que vale a pena ser vivido; transmuta a carne em alma, toda a Natureza na Pessoa pela alquimia da literatura».Mais informação: http://www.apagina.pt/arquivo/Artigo.asp?ID=2483
Informação da Câmara Municipal de Braga.

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